• Equidade e resposta do Sistema Nacional de Saúde de Cuba à pandemia de COVID-19 Special Report

    Mas Bermejo, Pedro; Sánchez Valdés, Lizet; Somarriba López, Lorenzo; Valdivia Onega, Nelly Cristina; Vidal Ledo, María Josefina; Alfonso Sánchez, Ileana; Seuc Jo, Armando; Almeida Cruz, Yudivian; Morales Ojeda, Roberto

    Resumo em Português:

    RESUMO O Sistema Nacional de Saúde de Cuba tem assegurado uma resposta eficaz e com equidade ao enfrentar a pandemia de COVID-19. A cobertura de saúde universal e gratuita baseada na atenção primária se pauta no princípio da equidade. Mais recursos são destinados às áreas de nível socioeconômico mais baixo que concentram risco de saúde maior e a seguir, nesta ordem, às áreas de nível socioeconômico médio e alto. Assim, a taxas de letalidade tem sido semelhante nos três níveis e a taxa nacional é uma das mais baixas da Região. Antes de o primeiro caso de COVID-19 ter sido detectado em Cuba, preparou-se o Plano para prevenção e controle do coronavírus com participação multissetorial. Quando o primeiro caso da doença foi confirmado, instituiu-se o Grupo de trabalho temporário para combater a COVID-19 como um órgão assessor do governo. As ações de combate à pandemia começam na comunidade com medidas preventivas, prosseguem nos centros de isolamento e retornam à comunidade com medidas de vigilância sanitária e o acompanhamento dos pacientes recuperados. E, seguindo o princípio de territorialidade, laboratórios de diagnóstico molecular foram instituídos nas províncias onde eles inexistiam. A atenção médica, o tratamento gratuito, a preparação de um plano de governo único intersetorial nacional, o emprego de estratégias próprias para pesquisa, diagnóstico e rastreio de casos e a implementação de um protocolo universal para prevenção da doença e tratamento dos casos confirmados possibilitaram controlar a doença de uma perspectiva de equidade em saúde.

    Resumo em Espanhol:

    RESUMEN El Sistema Nacional de Salud de Cuba ha logrado garantizar una respuesta eficaz y con equidad en el enfrentamiento a la COVID-19. La cobertura de salud universal y gratuita, basada en la atención primaria, sigue el principio de equidad, por lo que los mayores recursos se asignan a los territorios del estrato socioeconómico más bajo, que concentra mayores riesgos de salud, seguidos de los de estratos medio y alto, en ese orden. Esto permitió tener tasas de letalidad similares en los tres estratos, y a nivel nacional la de Cuba es una de las tasas más bajas de la Región de las Américas. Antes de identificar el primer caso en Cuba, se elaboró el Plan para la Prevención y Control del Coronavirus, con participación multisectorial, y al confirmarse el primer caso se creó el Grupo Temporal de Trabajo para Enfrentar la COVID-19 como órgano asesor del Gobierno. Las acciones de enfrentamiento a la pandemia comienzan en la comunidad con medidas preventivas, continúan en los centros de aislamiento y terminan nuevamente en la comunidad, con acciones de vigilancia y acompañamiento a los enfermos recuperados. Siguiendo el principio de territorialidad, se crearon laboratorios de diagnóstico molecular en las provincias que no lo tenían. La atención médica y los tratamientos gratuitos; la preparación de un plan de gobierno intersectorial nacional único; la utilización de estrategias particulares para la pesquisa, diagnóstico y rastreo de casos; y la implementación de un protocolo universal para la prevención de la enfermedad y el tratamiento de los casos confirmados permitieron el control de la enfermedad con una perspectiva de equidad en salud.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Cuba’s National Health System has managed to guarantee an effective and equitable response to COVID-19. Universal and free health coverage, based on primary care, follows the principle of equity and the greatest resources are allocated to areas of the lowest socioeconomic stratum (where higher risk is concentrated), followed by those of medium and high strata, in that order. This allowed for similar mortality rates in the three strata, and Cuban national mortality rate was one of the lowest in the Region of the Americas. Before the first case was identified in Cuba, a Plan for Coronavirus Prevention and Control was elaborated with multisectoral participation, and when the first case was confirmed the Temporary National Working Group to Fight COVID-19 was created as an advisory body of the government. The actions to face the pandemic began with preventive measures in the community, continued in the isolation centers and ended again in the community with actions of surveillance and follow up of recovered patients. Following the principle of territoriality, molecular diagnosis laboratories were created in the provinces that did not have one. Free medical care and treatment; the preparation of a single national intersectoral government plan; the use of particular strategies for research, diagnosis and case tracing; and the implementation of a universal protocol for disease prevention and treatment of confirmed cases made it possible to control the disease with a health equity perspective.
  • Planejamento para equidade em saúde nas Américas: uma análise dos planos nacionais de saúde Special Report

    Kavanagh, Matthew M.; Norato, Laura Fernanda; Friedman, Eric A.; Armbrister, Adria N.

    Resumo em Português:

    RESUMO É cada vez mais aceito que os avanços em saúde e bem-estar não são partilhados por todas as populações nas Américas. Neste artigo são analisadas 32 políticas, estratégias e planos nacionais de saúde em 10 áreas distintas de equidade em saúde com o objetivo de entender, de uma única perspectiva, como a equidade está sendo contemplada na região. Existem diferenças consideráveis na forma e conteúdo do enfoque dado a esta questão nos planos de saúde. Quase todos os países estabelecem explicitamente a equidade em saúde como uma meta clara e a maioria aborda os determinantes sociais da saúde. O processo participativo documentado na elaboração dos planos também é variável, desde inexistente a amplo e decidido. Muitos planos contêm políticas concretas com foco central em equidade, por exemplo, políticas para melhorar a acessibilidade física à assistência de saúde e o acesso a medicamentos a preços razoáveis, mas nenhum país inclui todos os aspectos aqui examinados. Os países identificam as populações marginalizadas nos seus planos, porém, apenas um quarto distingue especificamente os afrodescendentes e mais da metade não contempla os povos indígenas, mesmo onde as populações indígenas são em grande número. Quatro países consideram a atenção aos migrantes. Embora existam metas de equidade em saúde e dados relativos a iniquidades de base, menos da metade dos países incorpora em seus planos metas com prazos definidos para reduzir as desigualdades absolutas ou relativas em saúde. Instrumentos claros de responsabilidade como educação, prestação de contas ou respeito aos direitos são raramente vistos. O compromisso praticamente unânime dos países das Américas com a equidade em saúde oferece uma oportunidade importante. Os planos mais bem fundados com enfoque em equidade poderiam servir de exemplo para guiar os esforços de converter metas gerais em metas com prazos definidos e, em última instância, aumentar a equidade.

    Resumo em Espanhol:

    RESUMEN Cada vez es mayor el reconocimiento de que las mejoras en cuanto a la salud y el bienestar no han llegado por igual a todos los segmentos de la población en la Región de las Américas. En este artículo se analizan 32 políticas, estrategias y planes nacionales del sector de la salud con respecto a diez áreas distintas relativas a la equidad en la salud. El objetivo es comprender, desde una perspectiva, cómo se está abordando la equidad en la Región. Se ha encontrado una variación significativa, tanto en sustancia como en estructura, sobre la manera en que se maneja el tema en los planes de salud. Casi todos los países incluyen explícitamente la equidad en la salud como una meta clara y la mayoría abordan los determinantes sociales de la salud. En la formulación de estos planes se ha documentado desde ningún proceso participativo hasta procesos participativos exhaustivos y sólidos. En muchos planes se han incluido políticas sustantivas centradas en la equidad, como aquellas para mejorar la accesibilidad física a la atención de salud y el acceso a medicamentos asequibles, pero en ningún país se incorporan todos los aspectos analizados. Si bien los países contemplan a los grupos marginados en sus planes, solo una cuarta parte identifica específicamente a las personas afrodescendientes y más de la mitad de los países no considera a las personas indígenas, incluso en el caso de algunos países con una población indígena grande. Cuatro países contemplan la atención médica a los migrantes. A pesar de que existen metas sobre la equidad en la salud y datos de línea de base sobre las inequidades, menos de la mitad de los países incluyen metas con plazos para reducir las inequidades en la salud absolutas o relativas. No son habituales tampoco en los planes los mecanismos de rendición de cuentas claros, como educación, presentación de informes o cumplimiento de los derechos. Los países de la Región de las Américas muestran un compromiso casi unánime con la equidad en la salud, lo cual brinda una oportunidad importante. Aprender de los planes para la equidad más sólidos podría proporcionar una hoja de ruta para las iniciativas que tratan de traducir algunas metas amplias en metas con plazos específicos que puedan eventualmente mejorar la equidad.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT There is growing recognition that health and well-being improvements have not been shared across populations in the Americas. This article analyzes 32 national health sector policies, strategies, and plans across 10 different areas of health equity to understand, from one perspective, how equity is being addressed in the region. It finds significant variation in the substance and structure of how the health plans handle the issue. Nearly all countries explicitly include health equity as a clear goal, and most address the social determinants of health. Participatory processes documented in the development of these plans range from none to extensive and robust. Substantive equity-focused policies, such as those to improve physical accessibility of health care and increase affordable access to medicines, are included in many plans, though no country includes all aspects examined. Countries identify marginalized populations in their plans, though only a quarter specifically identify Afro-descendants and more than half do not address Indigenous people, including countries with large Indigenous populations. Four include attention to migrants. Despite health equity goals and data on baseline inequities, fewer than half of countries include time-bound targets on reducing absolute or relative health inequalities. Clear accountability mechanisms such as education, reporting, or rights-enforcement mechanisms in plans are rare. The nearly unanimous commitment across countries of the Americas to equity in health provides an important opportunity. Learning from the most robust equity-focused plans could provide a road map for efforts to translate broad goals into time-bound targets and eventually to increasing equity.
  • Sustainability in chronic disease prevention: lessons from the Salud al Paso program in Ecuador Special Report

    Sacoto, Fernando; Torres, Irene; López-Cevallos, Daniel F.

    Resumo em Espanhol:

    RESUMEN El presente estudio analiza las condiciones y posibilidades de permanencia del programa Salud al Paso de la Secretaría Metropolitana de Salud del Municipio de Quito, Ecuador, como ejemplo para iniciativas similares, en el contexto de los cambios efectuados por la nueva administración en mayo del 2019. El análisis de esta implementación enfocada en la prevención de enfermedades no transmisibles se centró en la base de datos de usuarios del programa, la información recabada desde las perspectivas del personal operativo, el conocimiento del programa y el posicionamiento de líderes locales y de opinión del Distrito Metropolitano de Quito, así como información oficial. Con base en estos datos, el estudio identificó factores que podrían haber facilitado u obstaculizado su permanencia y documentó la fundamentación de las nuevas autoridades para suspender las actividades de libre demanda propias del programa y limitar la atención a las poblaciones bajo responsabilidad municipal (guarderías, escuelas y colegios, mercados, programas de atención a la tercera edad y empleados) y de pacientes con riesgo cardiometabólico identificado. La institucionalización insuficiente del programa, concebido más como proyecto y con una también insuficiente visión de permanencia en el tiempo, fue mencionada como un posible obstáculo por líderes y personal operativo. La prevalencia creciente de enfermedades no transmisibles demanda iniciativas para su prevención, que deben institucionalizarse para asegurar su continuidad y superar eventuales cambios de gobierno. Además, intervenciones futuras semejantes a Salud al Paso deberán establecer una mejor articulación sectorial, en especial con el Ministerio de Salud Pública y otras redes de servicios.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT This study analyzes the conditions and possibilities of sustainability of the Salud al Paso program of the Metropolitan Health Secretariat of the Municipality of Quito, Ecuador, as an example for similar initiatives, in the context of the changes made by the new administration in May 2019. The analysis of the implementation of this initiative, focused on the prevention of noncommunicable diseases (NCDs), was based on the program’s user database, the information gathered on the perspectives of operational staff, knowledge of the program, and the opinion of local leaders and opinion leaders of the Quito Metropolitan District, as well as official information. Based on this data, the study identified factors that could have facilitated or hindered its sustainability and documented the rationale to suspend the on-demand activities included in the program and limit activities to the care of populations under municipal responsibility (day-care centers, schools and colleges, markets, elder care programs, and employees) and patients with identified cardiometabolic risk. The insufficient institutionalization of the program, conceived as a project with an insufficient vision of its sustainability in time, was mentioned as a possible obstacle by leaders and operational staff. The growing prevalence of NCDs requires initiatives for their prevention, which must be institutionalized to ensure their continuity and overcome eventual changes of government. In addition, future interventions similar to Salud al Paso should establish better sectoral coordination articulation, especially with the Ministry of Public Health and other service networks.
Organización Panamericana de la Salud Washington - Washington - United States
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